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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

TECNOLOGIA PARA A SEGURANÇA

O comandante da Brigada Militar retorna de uma exitosa viagem a Israel com novidades para a Corporação. Já passava da hora para que o "início" de uma fase em que o emprego de tecnologias facilitassem o emprego do policiamento ostensivo.
Pois bem retorna de Israel com uma grande novidade que é esta aeronave não-tripulada dotada de equipamentos e softwares que vão dar mais dinamismo e agilidade ao policiamento, e com certeza, uma resposta mais adequada.
Aliado ao ingresso desses 3.800 servidores, sem dúvida, é uma grande notícia.
Bastando somente a valorização salarial.
Com esse concurso e mais tecnologia, aliado a qualidade dos Capitães da Brigada Militar, que comandam a execução do policiamento, muitas vezes planejados pelos próprios, já que são eles que conhecem a rua, temos efetivos suficientes para desempenharum papel adequado, dentro das exigências da sociedade, bastando somente que os presídios tenham suporte para nos "aguentar".
Qualidade do efetivo, tecnologia e bons Capitães... tem tudo para dar certo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

FALTA DE ATENÇÃO A SAÚDE MENTAL DOS POLICIAIS

Interessante, e grave, matéria publicada no site do PNUD (www.pnud.org.br/seguranca/reportagens/index.php?id01=3145&lay=jse ) sobre a saúde mental dos policiais no Brasil:
"Programas de saúde voltados para policiais e bombeiros dão pouca atenção ao estado psicológico dos profissionais. Pesquisa promovida pela SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) detectou que, apesar de os profissionais lidarem com tarefas de alto estresse, as unidades de Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros não previnem problemas. Apenas 29,8% oferecem prevenção em saúde mental, embora existam equipes de atendimento psicológico em de 82,5% das unidades.
A pesquisa, que contou com ajuda de consultores do PNUD, foi feita entre outubro e novembro de 2008. Os resultados serão usados na criação do Programa Nacional de Qualidade de Vida para as Instituições de Segurança Pública, que deve iniciar antes de abril deste ano e vai destinar R$ 13 milhões para os Estados.
A atenção à saúde mental é menor que à saúde física. As equipes de atendimento psicológico são pequenas e os poucos funcionários não dão conta da demanda. Na média dos 19 Estados pesquisados, há 7,5 psicólogos por unidade, um quarto do número de médicos para atender o mesmo efetivo. Apenas 36,84% dos locais pesquisados possuíam espaço delimitado para clínicas psicológicas.
“É um atendimento precário, faltam profissionais”, diz Tatiana Vasconcelos, coordenadora da pesquisa no Ministério da Justiça. Um exemplo é a Polícia Civil de Mato Grosso. Em entrevista antes da compilação final dos resultados, a consultora Ariane Pinho disse que a corporação do Estado conta com apenas três especialistas no serviço de psicologia, mas atende a um efetivo de mais de dois mil policiais.
Além disso, Tatiana destaca que os programas dificilmente buscam a prevenção de doenças psicológicas ou a melhoria da qualidade de vida, oferecendo apenas um tratamento posterior ao surgimento de problemas. Só 10,53% tinham núcleos bem estruturados numa área chamada de assistência biopsicossocial, que corresponde a uma integração de ações em diferentes áreas e é considerada pelos pesquisadores como o formato ideal.
Outras carências
A insuficiência de funcionários em todas as áreas de saúde foi a principal dificuldade apontada pelos responsáveis do atendimento de saúde em cada localidade. Em 80,7% dos casos, essa foi a maior reclamação. Além disso, ausência de espaço físico e de equipamentos foi apontada por 75,44%.
Em nenhum dos Estados havia programas que concentrassem atividades em todas as áreas da saúde, segundo Tatiana. A Polícia Militar de São Paulo era a unidade de maior efetivo dentre as pesquisadas e a que tinha maior número de ações regularizadas. A Polícia Civil de Roraima, no momento da pesquisa, não apresentava nenhuma atividade na área de saúde.
A ausência de programas em prol do lazer e da prática de atividade física também foi detectada pelos pesquisadores. Em apenas 19,3% das unidades, havia iniciativas do tipo. O Ministério da Justiça, diz Tatiana, pretende usar as informações reunidas para orientar o trabalho dos Estados e direcionar os investimentos na área."
O Programa que vai ser iniciado este ano (?) pela SENASP é super importante, mas o recurso destina é pífio, R$13Milhões. São 27 estados, e mais de 500 mil policiais, isso dá R$26,00 para cada policial.
Cômico. Se não fosse trágico.

sábado, 3 de janeiro de 2009

COMO FUNCIONA O NARCOTRÁFICO

Essa é para a PF:

O livro "O Narcotráfico", editado pela "Publifolha" dentro da coleção "Folha Explica", explica como o narcotráfico funciona --do varejo nas favelas e periferias às organizações multinacionais que comandam o crime organizado. Leia abaixo o capítulo de introdução do livro.
Divulgação

Livro conta a história das drogas e discute o processo de legalização
Mário Magalhães, autor do livro, exerceu a função de ombudsman da Folha até o dia 04 de abril de 2008. Com 21 anos de jornalismo, Magalhães foi repórter especial da Folha e é vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo de 1999.
No livro, o jornalista conta a história das drogas e reflete sobre a proposta de legalizá-las, além de enfocar o impacto social de um negócio que desagrega, corrompe e mata.
"O livro é um apanhado geral sobre como funciona o narcotráfico. Tentei mostrar a floresta e não a árvore. Não é Fernandinho Beira-Mar o grande traficante do Brasil. Esses caras são só varejistas. Quis mostrar o que está por trás de tudo", explica Magalhães.
Como o nome indica, a série
"Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.
Leia abaixo o capítulo de introdução do livro.
*
Numa favela da Baixada Fluminense, vendedores de drogas fogem da polícia. Em São Paulo, numa cidade do interior, agentes federais fingem namorar, à espreita do mais procurado traficante do Brasil. No Acre, um homem vivo é esquartejado, metodicamente, membro a membro. No morro da Mangueira, no Rio, o comércio de maconha e cocaína funciona a menos de um quilômetro do palco onde o presidente dos Estados Unidos discursa.
Essas histórias, contadas a seguir, poderiam fazer deste livro, mas não fazem, apenas uma trama policial. O impacto do narcotráfico é muito maior.
São esquadrinhados o funcionamento de um típico ponto-de-venda de drogas num morro carioca, as mazelas provocadas pelo crime organizado, as estratégias e os modos de operação das quadrilhas, os casos da CPI do Narcotráfico da Câmara dos Deputados, as articulações de máfias de todo o planeta fazendo de entorpecentes um produto lucrativo e explosivo.
Mais: os mecanismos brasileiros e internacionais de lavagem de dinheiro, as estripulias do governo norte-americano como "polícia do mundo", a história das drogas e o debate em torno da proposta de tornar legal o seu consumo. Ao final, são apresentadas sugestões de fontes para quem quiser aprofundar os conhecimentos sobre o assunto.
Este texto não é um relato médico sobre a ação das drogas no corpo humano, embora haja referências a isso. É, substancialmente, uma reportagem sobre os tentáculos clandestinos, secretos, subterrâneos do narcotráfico e os seus efeitos devastadores na sociedade contemporânea.
Drogas são substâncias que modificam o organismo. As drogas psicoativas são aquelas que atuam no sistema nervoso central, afetando a atividade mental. O que enriquece a indústria do narcotráfico são as drogas psicoativas ilícitas, cujo consumo é proibido devido aos danos que causam ao ser humano.
Até alguns anos atrás, a preocupação e a discussão sobre drogas no Brasil diziam respeito, essencialmente, à opção individual de querer ou não usá-las. Desde a década de 80, contudo, elas progressivamente se converteram numa questão que não afeta mais apenas indivíduos, famílias ou grupos restritos.
Qualquer pessoa interessada em entender, melhorar e mudar o país e mundo em que vive não pode deixar de conhecer a dimensão social do narcotráfico e suas mercadorias.
"O Narcotráfico"Autor: Mário MagalhãesEditora: PublifolhaPáginas: 104Quanto: R$ 17,90Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da publifolha