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terça-feira, 28 de março de 2023

SOUTH SUMMIT em Porto Alegre

       A cidade de Porto Alegre vive um clima muito interessante com esse evento sendo. O que me chama mais a atenção é o envolvimento das pessoas para tornar isso possível. As notícias são de que a rede hoteleira, por exemplo, estará totalmente ocupada por conta dessa série de debates sobre inovação. É uma nova fonte de debates, de encontros, e de uma série de amostras de como a tecnologia pode melhorar e facilitar a vida das pessoas. Muito trabalho dos pesquisadores e investidores para tornar a vida de parcela da população afetada pela inovação mais fácil. 

    O termo inovação foi cunhado por Schumpeter (1882 - 1950) e, em que pese já estar na vida das pessoas naquela época, esse pensador desenvolveu sua teoria sobre o termo além de outro que gera também uma reflexão interessante: " destruição criadora" (1). Independente disso, a inovação tende a ser a palavra do momento, pelo menos em Porto Alegre, com a South Summit.

    Para Schumpeter a inovação é um meio para alcançar o desenvolvimento econômico, e isso só acontece diante de três condições:

1. Em determinado período temporal, deverão existir possibilidades mais distintas ou vantajosas do ponto de vista econômico e privado;

2. Que exista acesso ilimitado a essas possibilidades mais distintas ou vantajosas do ponto de vista econômico e privado;

3. A situação econômica deve permitir o cálculo de custos e planejamento confiável. Assim, a situação apresentada deverá demonstrar uma situação de equilíbrio econômico. 

    A obra desse mestre é muito rica e recomendável a leitura para todos os profissionais que buscam na qualidade e no planejamento alternativas para soluções dos problemas econômicos e sociais. A biografia do profeta da inovação está descrita no livro de Thoms K. McCraw (Rio de Janeiro: Record, 2012. pp.768).

 

1) Em seu livro de 1942, “Capitalismo, Socialismo e Democracia”, o economista americano de ascendência austríaca Joseph Schumpeter definiu o termo “destruição criativa” como um impulso fundamental para o motor do desenvolvimento econômico no mundo capitalista. 

A CIDADE E A SEGURANÇA PÚBLICA

     Faz muito tempo que o tema da segurança pública compõe o debate sobre as necessidades das pessoas para o pleno desenvolvimento. Desnecessário afirmar que sem um mínimo de condições de segurança nas cidades e nos bairros as crianças não vão para a escola, as pessoas tem mais dificuldades para ir ao trabalho, o acesso aos postos de saúde são limitados e os adolescentes se sentem mais atraídos por indivíduos em conflito com a sociedade e com a Lei. 

        Nesse aspecto, o que mais chama a atenção das pessoas é o tamanho do envolvimento de uma quantidade cada vez maior de adolescentes com o tráfico de drogas (11% é o tamanho da evasão escolar). Essa atividade ilegal tem atraído os jovens pela facilidade em ter acesso aos bens de consumo, fruto do comércio de maconha, cocaína e crack, ou, pelo roubo e furto de vítimas desatentas pelos dependentes.

         É uma rede incrível. E funciona como bem definiu Bruno Latour (1), quando refletiu sobre sua teoria ator-rede e as relações entre humanos e não-humanos. Mas existem muitas dúvidas que precisam ser clareadas. Algumas delas cito abaixo:

        1 - Como melhorar a segurança nas cidades?

        2 - O que é segurança urbana?

        3 - Qual o papel do município?

        4 - Quais são os desafios da segurança pública? 


        O mapa mental, ou esquema,  abaixo revelam muitas dúvidas e respostas que estão nas palavras dos profissionais que atuam nesse campo profissional e, principalmente, por autoridades municipais, principalmente os Prefeitos. Os que militam nesses campos não tem a pretensão de alterar qualquer regra constitucional, mas sim de oferecer uma perspectiva importante do papel do Chefe do Executivo municipal, que não é criar mais um aparato de pessoal e equipamentos para o setor, mas sim de cumprir com suas obrigações de transformação das cidades. A cidade precisa estar disponível aos seus moradores e não fechada em "clusters" urbanos mais centralizados para quem pode pagar, e mais periférico para quem não pode pagar. 







1. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. 1ª ed., 3. reimpressão ed. Rio de Janeiro: Editora 34.






quarta-feira, 22 de março de 2023

CIDADE INVISÍVEL


     Um programa bem interessante que surge na TV (nem tudo lá é desprezível), é o seriado CIDADE INVISÍVEL, na NETFLIX. Os episódios vão mostrar um novo mistério envolvendo exploradores de crises da vida real, como o garimpo ilegal e a corrupção.
    Como pretendo retomar o espaço para minhas reflexões sobre as cidades, políticas públicas e segurança, penso que a oportunidade pode ajudar nas reflexões de cada indivíduo.
    E no dia Mundial da Água, parece que esses temas são relevantes para despertar a academia e o envolvimento da ciência nos assuntos. O dia não está sendo fácil, diante das revelações envolvendo a Polícia Federal e as suas ações para tentar evitar que indivíduos ligados ao PCC tentem cometer crimes em desfavor do político e ex-Juiz Federal Sérgio Moro.
    Mas, o "Cidade Invisível", em seu primeiro episódio, que envolvia elementos culturais nacionais e conquistou muita gente está de volta. Agora o programa avança nessa segunda etapa até que a politização tome conta da série.

#Cidadeinvisível #DIAMUNIDALDAAGUA  #NETFLIX #cidade #politicaspublicas  #seguranca  #SérgioMoro

REUNIÕES DAS COMISSÕES NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA / RS

              Essas reuniões dos Deputados Estaduais no Rio Grande do Sul são muito importantes. São espaços de debates e sugestões de problemas de interesses coletivos das pessoas, e os cidadãos são sempre muito bem- vindos nesses encontros para que possam participar da elaboração de políticas públicas.

        Hoje tivemos uma Audiência Pública, na Comissão de Direitos Humanos da ALERGS ( https://www.youtube.com/watch?v=wEpWIjWLzVA), para discutir o combate ao trabalho análogo à escravidão em serviços prestados nas vinícolas gaúchas.

        Assunto de muita relevância que já teve posição divulgada pelos órgãos de Polícia Federal, mas que seguem em debates envolvendo vários órgãos e instituições, como a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Congresso Nacional e demais entidades que mantém essa pauta em discussão. 

       A sociedade, mesmo que representada pelos seus escolhidos no parlamento, poderia se manifestar mais nesse cenário tão importante no respeito ao ser humano, como disse um Deputado da serra gaúcha. Enriquecer o debate, para que as injustiças não sejam cometidas, e buscar a solução desse problema.